O ex-jogador Edilson permanece detido na Polícia Interestadual de Salvador. Capetinha, como é conhecido, dormiu em uma cela com mais dois homens também detidos por atraso no pagamento de pensão. Ele foi preso na noite de quarta-feira por não pagar pensão alimentícia. O valor da ação movida pela ex-mulher do atleta, Ivana Maturino Solon, é de R$ 7,1 milhões.
Ivana tem um filho com Edilson. Ela acionou a 9ª Vara da Família de Salvador, que emitiu em dezembro um mandado de prisão. O mandado de prisão de Edilson tem validade de 60 dias.
De acordo com a delegada Neide Barreto, o ex-jogador não foi colocado em uma cela com presos de alta periculosidade.
Campeão do mundo com a seleção, em 2002, o ex-atacante espera ser solto ainda nesta quinta. Para ser liberado, a defesa de Edilson precisa efetuar o depósito referente ao valor atrasado da pensão. Em seguida, a Justiça analisará se autoriza a saída de Edilson da prisão.
"A investigação vinha sendo realizada desde essa época. Ele vinha sendo seguido, e decidimos abordá-lo no melhor momento. Não foi uma prisão por acaso", contou a delegada. "O Edilson recebeu uma cópia do mandado de prisão, assinou e manteve contato com os advogados. Não houve resistência", completou.
Edilson enfrenta outro processo semelhante. Natália Araújo Silva acionou o ex-atacante na Justiça pedindo pensão alimentícia, alegando que Edilson é o pai de sua filha. A ação foi aberta em 2012.
Campeão mundial com a seleção brasileira na Copa de 2002, Edilson, 43, teve passagens por Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Cruzeiro, Vasco, Bahia, Vitória e São Caetano.