A polícia do Kuwait divulgou nesta segunda-feira que a principal suspeita do incêndio que matou 43 pessoas em um casamento no fim de semana é a ex-mulher do noivo.
Segundo a imprensa local, a mulher de 23 anos confessou ter iniciado o incêndio que, em questão de minutos, consumiu uma tenda na qual estavam mulheres e crianças que participavam do casamento na cidade de Jahra, no sábado.
Cinco pessoas estão hospitalizadas em estado crítico. O episódio está sendo tratado como o maior desastre civil na história moderna do país.
Segundo o jornal Al-Qabas, a mulher teria confessado o crime alegando vingança por ter sofrido maus tratos nas mãos do ex-marido.
Ela teria contado à polícia que usou gasolina para por fogo na tenda, que tinha apenas uma saída e não atendia aos requisitos de segurança.
Na maioria dos casos, alguns corpos foram carbonizados e não puderam ser identificados.
O jornal Kuwait Times disse que a noiva escapou da morte, mas não sua mãe e uma irmã.
Alguns jornais criticaram o governo pelo incêndio, apontando falhas na resposta dos serviços de emergência.
Cerca de 90 convidados foram pisoteados na correria que se seguiu ao incêndio.
Nenhum homem morreu, porque em casamentos no Kuwait homens são acomodados em locais diferentes das mulheres e crianças.