A Polícia Civil de São Paulo finalizou a investigação sobre a morte da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, e apontou que o crime foi encomendado pela ex-companheira dela, movida por ciúmes. O caso é tratado como homicídio qualificado. Com informações do Metrópoles.
A MORTE DE FERNANDA
Fernanda foi encontrada 1, próximo ao Autódromo de Interlagos. O corpo tinha sinais de estrangulamento. No dia anterior, ela havia saído de casa, na Zona Oeste, sozinha de carro, segundo imagens de câmeras de segurança. O veículo, um Hyundai Tucson prata, foi localizado dias depois abandonado na mesma região onde o corpo foi achado.
A ex-companheira da vítima, Fernanda Fazio, foi ouvida duas vezes durante a investigação. A Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão dela, além de outras duas pessoas apontadas como responsáveis diretas pela execução do crime. A decisão sobre os pedidos ainda cabe ao Judiciário.
Um dos suspeitos foi preso temporariamente na quarta-feira (7), após sua digital ter sido identificada no carro da vítima. Em depoimento, ele admitiu ter deixado o veículo no local, mas negou envolvimento no assassinato.
ÚLTIMOS MOMENTOS
Câmeras de segurança registraram o momento em que um casal abandona o carro da professora nas proximidades do Autódromo no dia 27 de abril, data em que ela desapareceu. (Clique aqui e assista)
As imagens mostram a dupla deixando o veículo, olhando ao redor e seguindo por uma viela próxima. Segundo a investigação, eles passaram pela estação Autódromo, da Linha 9-Esmeralda, e cruzaram o bairro a pé.
Durante as diligências, a polícia apreendeu uma faca e um celular encontrados no carro. O aparelho, segundo os investigadores, pode pertencer ao filho da professora e estava sem chip. A faca será periciada, pois há suspeita de que tenha sido usada no crime.
A Secretaria da Segurança Pública informou que outras imagens seguem em análise e que as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.