Torcedores estão surpresos com a notícia da prisão do volante Gilcelan, do time de Altos, mais conhecido como Bruno. Ele, juntamente com outro homem, foi preso na terça-feira, dia 03 de maio, acusado de de realizar assalto no município de Timon, no estado do Maranhão. Com a dupla foi encontrado R$ 13 mil em dinheiro que teria sido roubado das vítimas e um revólver calibre 32.
O Tenente Coronel Jairo Xavier, comandante 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon, explicou como ocorreu a prisão. “Por volta das 13 horas de ontem [ terça-feira] nossa equipe foi acionada acerca de um assalto no bairro Formosa e que os indivíduos estavam fugindo em uma moto. Os policiais fizeram interceptação, abordaram os dois e com eles encontraram os celulares e uma quantia de quase R$ 13 mil, além de um revólver calibre 32”, afirmou.
Primeiramente os dois foram levados para Central de Flagrantes de Timon. Após isso, foram encaminhados para o 3ª Distrito Policial. A versão passada pelo jogador é que ele teria 'pegado apenas uma carona', e não teria praticado o crime.
“Eu conhecia ele [ o outro acusado], mas não sabia que ele iria praticar isso. Eu vinha de Altos e tinha que entregar um dinheiro para ele, no valor de R$ 60 reais. Eu perguntei onde ele estava e entreguei o dinheiro na Rodoviária de Timon. Eu, então, pedi que ele me levasse para Teresina para pegar o ônibus e voltar para o treino. Quando ele foi me levar, falou assim: 'Espera aí! Vamos passar aqui, é rapidinho!'”, afirmou.
Gilcelan segue relatando como tudo aconteceu, mas nega que tenha sido reconhecido pelas vítimas. “O telefone dele tocou, ele parou para atender e pediu para eu esperar. Em seguida, ele abordou um pessoal e quando eu vi a polícia já estava gritando. Eu estava no chão, mexendo no telefone. Eu não fiz nada. Eu fiquei no meu canto e ele fez isso”, disse.
Apesar do jogador citar que foi apenas uma 'carona', as vítimas e o comandante afirmam que ele participou do crime. “Isso consta no auto de prisão em flagrante, reconhecimento feito pelas vítimas dos objetos. O piloto tenta passar a culpa para o garupa, mas na realidade foram reconhecidos pelas vítimas”, acrescentou o Coronel Jairo Xavier.