Estupros coletivos são registrados em todo o Brasil com frequência. No Piauí, esse número tem aumentado especialmente no interior. Os últimos casos deixaram os piauienses indignados. Em Curimatá, no sul do Estado, uma jovem de 16 anos e mãe de um bebê de 9 meses foi estuprada e o ex companheiro da vítima é apontado como o homem que cometeu o crime. Em Cajueiro da Praia, no litoral, a vítima foi uma mulher de 43 anos de idade. Ela foi arrastada pelos três acusados até a praia onde tudo aconteceu. Eles foram presos e estão na Delegacia de Polícia de Luís Correia.
Já na cidade de Altos, a 48 Km de Teresina, uma mulher de 44 anos de idade foi estuprada e espancada por quatro homens. O delegado Cadena Neto conseguiu prender três dos quatro acusados. ?Três foram presos em flagrante logo após cometerem o crime com os objetos furtados da casa da vítima. São acusados das agressões de estupro e das agressões física e serão encaminhados possivelmente para a Casa de Custódia?, conta.
O irmão da vítima confirma que ela foi internada no HUT e passou por cirurgia. ?O espancamento agravou o fígado, intenstino, rins e outras partes do corpo e orgão dela, que mesmo após à cirurgia, ela permanece com muitas dores?, declara o parente da vítima.
O caso de José de Freitas aconteceu com uma jovem que é portadora de deficiência física e mental, de 17 anos de idade. Os quatro jovens acusados de cometer o crime foram presos na Delegacia da cidade. Os responsáveis foram: Francisco Alex Lopes, 19 anos; João Batista Silva, de 18 anos; Rafael Siva, 19 anos e um menor de iniciais F. C. F. de 15 anos.
?Temos provas testemunhais, temos prova material, o exame que foi feito, o espermograma que foi feito e já foi constatado positivamente que houve violência sexual. Todos esses elementos probatórios serão encaminhados ao Ministério Público para que o mesmo possa apreciar e oferecer denúncia contra os acusados?, pontua o Delegado de José de Freitas.
São casos que chocam, até mesmo, as autoridades mais experientes do Estado do Piauí, como a delegada Vilma Alves. Ela defende uma pena dura para os acusados de estrupro: a castração química. ?Para mim a solução é aplicar uma injeção para que o estuprador fique incapaz, impotente. É uma forma de uma pena atualizada com uma forma de aqueles estupradores impiedosos tenham uma castração química para ao longo da vida ele sentir a pena do ato impensado, hediondo que ele praticou contra uma mulher?, defende a Delegada.