Um estudante de medicina foi preso, na manhã desta quarta-feira (31), acusado por induzir crianças e adolescentes a enviarem fotos e vídeos com conteúdo sexual pela internet.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o homem também é acusado de estupro, além de filmar e distribuir o conteúdo pornográfico envolvendo menores de 18 anos. A polícia não divulgou o nome do acusado em respeito às vítimas.
As investigações começaram ainda em junho de 2021, quando a mãe de um menino de 12 anos notou a existência de diversas conversas de cunho sexual, travadas com um indivíduo identificado como “SHERMAN” no celular dele. Ao analisar as conversas, a mãe viu que elas haviam iniciado no mês anterior, durante os jogos on-line dos quais o filho participava.
Nas conversas, feitas pelos chats do jogo e pelo aplicativo Whatsapp, o menor era aliciado pelo pedófilo a enviar fotos nuas e em posições sensuais. Nos diálogos, ficava clara a preferência do criminoso por crianças de até 13 anos. Em troca, ele prometia recompensas no jogo ou assentá-los em posições de destaque.
Assim que conquistava a confiança das crianças, o suspeito fornecia um número de Whatsapp registrado em nome de terceiros e passava a enviar e receber os vídeos. Na localização indicada pelas conversas, a polícia encontrou uma casa abandonada, provavelmente usada para a prática de sexo com menores.
Segundo informações da polícia, relatos informais da vítima indicam que o investigado usa o Facebook e plataformas de jogos para assediar e atrair os menores para suas ações criminosas.
O acusado acabou indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de prisão.