Estudante carioca é encontrada enforcada com um cinto nos EUA

família reclama de falta de empenho de autoridades brasileiras

Família não aceita a hipótese de suicídio | Divulgação
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A família da estudante carioca Jhessica Freitas, de 20 anos, cobra das autoridades empenho nas investigações sobre a morte da jovem. No dia 1º de abril deste ano, Jhessica foi encontrada enforcada com um cinto dentro de um armário na casa em que trabalhava como babá de três crianças em Nova York, nos Estados Unidos. A família foi avisada no dia seguinte e o enterro foi realizado no dia 7, no Cemitério do Caju.

Desde então, parentes afirmam já terem procurado o Itamaraty e a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, mas não conseguiram ajuda para que um contato com autoridades americanas seja feito e o andamento das investigações, cobrado.

- São quase 60 dias de desespero - disse o assessor parlamentar Paulo Miller, de 46 anos, primo de Jhessica. Segundo ele, a família não aceita a hipótese de suicídio:

- A Jhessica era uma menina cheia de vida, de alegria, que estava vivendo o sonho dela, que era morar nos Estados Unidos e estudar lá. Conseguiu, graças a um programa de intercâmbio, e havia começado a cursar a faculdade de Psicologia há quatro meses. Além disso, 30 dias antes de ela ser encontrada morta, os pais haviam ido visitá-la e não notaram qualquer sinal de depressão.

Jhessica morava em Nova York há dois anos e quatro meses. Ela cuidava de três meninas de 4, 7 e 11 anos. O último contato da jovem com a família foi no dia 29 de março, quando ela falou com a mãe pelo Skype. O patrão de Jhessica, ainda de acordo com os parentes, é um corretor de seguros de vários policiais de Nova York e também trabalha como investidor financeiro.

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