Estagiária de direito reclamou de ter sofrido assédio intenso do chefe antes de morrer

Ela disse que foi dopada na confraternização e, em seguida, estuprada.

Estagiária se jogou de prédio onde morava | Reprodução
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A Polícia Civil de São Paulo está investigando as circunstâncias da morte de Viviane Alves Guimarães, que se jogou do prédio onde morava (foto) no bairro Morumbi, na capital paulista, em 3 de dezembro. Um suposto estupro pode ter motivado o suicídio da jovem.

A estudante da PUC-SP, que tinha 21 anos, era estagiária de um dos maiores escritórios de advocacia de São Paulo. Segundo familiares, ela era uma jovem feliz e realizada.

No entanto, o comportamento da jovem mudou completamente após a festa de fim de ano do escritório ? de acordo com o BO (boletim de ocorrência) da morte. De acordo com o BO, a jovem voltou da festa de táxi para casa. Ela dividiu o transporte com um colega de trabalho. Ele teria espalhado no escritório que fez sexo com Viviane dentro do táxi.

Segundo o depoimento da mãe, Viviane estava "perturbada" nos dias após a festa. Ela disse que foi dopada na confraternização e, em seguida, estuprada.

"Sinto que estou morrendo" e "Tem coisa muito ruim dentro de mim" foram declarações de Viviane à mãe, demonstrando que estava transtornada. A mãe decidiu levá-la ao hospital, onde ela foi medicada com tranquilizantes.

Ainda de acordo com o BO, a estagiária de direito reclamou à mãe de um intenso assédio de seu chefe no escritório de advocacia.

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