A Polícia Civil investiga se o homem esquartejado no centro de São Paulo teria sido vítima de uma amante. De acordo com as investigações, caso seja confirmado que as partes do corpo humano encontradas na capital paulista são de um homem desaparecido desde o dia 22 de março, essa pode ser uma suspeita.
Na última terça-feira (1º), a família de um homem de cerca de 55 anos procurou o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) para saber se o parente sumido pode ser a pessoa que foi encontrada esquartejada em Higienópolis e na Sé. Segundo informações iniciais da polícia, a imagem seria muito parecida com o retrato computadorizado feito da cabeça, que ainda não foi divulgado.
A família do desaparecido relatou à polícia que o homem, que era casado, assumiu para a mulher que tinha uma amante, moradora do centro de São Paulo. No entanto, ele teria dito que ia terminar o relacionamento. Desde então, ele não voltou mais para casa. Diante disso, os parentes acrediram que a amante pode ter se vingado dele. O exame de DNA para confirmar se o desaparecido é a vítima de Higienópolis deve sair nos próximos dias.
Um mendigo vasculhava um lixo na esquina das ruas Sergipe e Sabará, por volta de 9h de domingo (23), quando encontrou as primeiras partes do corpo ? pernas e braços. Os dedos das mãos teriam sido cortados para dificultar a identificação da vítima.
Mais tarde, às 12h30, o tronco, que estava envolto em um vestido, foi encontrado, também em sacos de lixo, dentro de um carrinho de feira entre a rua Mato Grosso e a rua José Eusébio, junto ao Cemitério da Consolação. A pele foi aparentemente retirada para evitar o reconhecimento de tatuagens ou sinais. Pouco tempo depois, na rua da Consolação, também perto do cemitério, foram encontradas as coxas envoltas em saco plástico, amarrados com durex e fita crepe.
A cabeça também foi encontrada por um morador de rua na praça da Sé. Ele procurava comida na região quando encontrou o saco com a cabeça dentro.