A Polícia Civil apresentou na última quinta-feira (1°) a conclusão do inquérito que apurou o homicídio da advogada piauiense Danielle Ximenes. Ela foi encontrada morta no dia 22 junho, dentro do seu escritório no bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza.
De acordo com as investigações, a escrivã da Polícia Civil, Regina Lúcia de Amorim Gomes, 54 anos, contratou um homem para matar a advogada por causa de disputas judiciais. Segundo o presidente do inquérito, delegado Franco Pinheiro, Regina Lúcia requeria na Justiça parte dos bens de um homem, com quem dizia ter vivido maritalmente.
De acordo com o delegado Rodrigues Júnior, diretor da DHPP, Regina queria todos os bens do homem e Danielle era advogada da família, participando assim de todas as ações. ?Danielle era uma pedra no sapato de Regina?, disse o delegado.
O amazonense Carlos Cley Rebouças Rocha, 33 anos, que está preso em Horizonte é acusado de ter executado a advogada.
Regina Lúcia se apresentou na última quarta-feira, na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), onde está presa. Ela nega qualquer participação no crime.