Escândalo: Marido de deputada e dois PMs são presos com R$ 500 mil por compra de votos

O marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), dois PMs do BOPE e uma advogada foram presos em uma operação contra compra de votos em Roraima. Eles estavam com R$ 500 mil em espécie após realizarem um saque em um banco.

Imagem mostra o dinheiro apreendido em posse do O marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), dois PMs do BOPE e uma advogada que foram presos em uma operação contra compra de votos em Bela Vista, Roraima | FOTO: Divulgação/ Polícia Federal
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A Polícia Federal prendeu nessa segunda-feira (09) em Boa Vista, Roraima, durante uma operação contra compra de votos: o empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), uma advogada, dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), além de outras duas pessoas que não tiveram as identificações reveladas.

No momento da prisão, eles estavam com R$ 500 mil em espécie. Os seis suspeitos foram detidos em flagrante após realizarem o saque no banco. Eles estavam divididos em dois carros, segundo a PF.

Os policiais militares estavam de folga enquanto faziam a segurança particular dos envolvidos e dos bens. Na delegacia, os seis envolvidos foram autuados pelos crime de compra de votos e associação criminosa.

O QUE DISSE A DEPUTADA?

Nas redes sociais, Helena disse o seguinte sobre a ação da PF: "Acreditar que movimentar o próprio dinheiro é sinônimo de compra de votos é pura ignorância. Agora, devemos fechar as empresas em período eleitoral? Só o que faltava", manifestou a parlamentar.

PF APREENDE R$ 2 MILHÕES EM UMA SEMANA

Com a apreensão desse valor, a quantia em dinheiro relacionada a crimes eleitorais apreendidas pela PF em menos de uma semana  ultrapassou os R$ 2 milhões.

DENÚNCIAS DE CRIMES ELEITORAIS

O grupo foi preso após a PF receber denúncia por meio do Disque-Denúncia Eleitoral, através do número (95) 3621-4747, disponibilizado para o envio de queixas sobre a prática de crimes eleitorais no pleito municipal de 2024 no estado de Roraima.

O que diz a PM sobre os policiais do Bope

A PM informou por meio de nota que a Corregedoria "está acompanhando o caso e tomará todas as providências necessárias para o devido esclarecimento dos fatos, colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam adotadas no curso das investigações".

A corporação disse ainda que "os policiais militares estavam em horário de folga, o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais".

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