Empresário é preso após ser flagrado abusando de sua filha

Após serem abordados, a garota confessou que havia três meses que o pai abusava constantemente dela

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A Polícia Civil de Campinas (93 km de São Paulo) deve abrir um inquérito nesta segunda-feira (1°) para investigar um empresário de 41 anos preso em flagrante enquanto abusava sexualmente da própria filha de 12 anos dentro de um carro no Jardim Santa Cruz. O caso aconteceu no último sábado (29). De acordo com o boletim de ocorrência, um carro fazia patrulhamento de rotina pelo bairro quando os policiais suspeitaram do veículo modelo Montana que estava estacionado na rua Hebert de Souza.

Após serem abordados, a garota confessou que havia três meses que o pai abusava constantemente dela e que ainda não tinha contado para a mãe por medo. O homem foi detido em flagrante por suspeita de estupro de vulnerável, mesmo após alegar que a história era invenção da garota.

No boletim está registrado ainda que, para tentar se livrar da acusação, o homem tentou subornar os policiais com grande quantidade de drogas e armas, inclusive um fuzil e uma metralhadora, que seriam deixados em uma rua de um bairro próximo por dois comparsas. Os policiais fingiram que concordavam para pegar as provas contra o suspeito. No local combinado, os PMs encontraram um revólver e uma pistola.

O delegado Rodrigo Otávio Aidar Monteiro, que atendeu ao caso, disse que também vai investigar a procedência das armas e o suposto envolvimento do homem com a principal facção criminosa do Estado de São Paulo. Após a prisão, o acusado foi encaminhado à cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas sob acusação de estupro.

Devido a uma crise nervosa, a menina foi encaminhada ao Centro de Atendimento de Urgência e Emergência de Valinhos (85 km de São Paulo)e em seguida para o Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti (CAISM), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde permaneceu em observação por cinco horas.

No mesmo dia, acompanhada pela mãe, a menor foi levada para um abrigo sob a custódia do Conselho Tutelar, para acompanhamento, e, após liberada, foi para casa. A polícia não informou sobre as declarações da mãe.

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