Empresária é raptada por falsos policiais e drama dos familires já dura cerca de oito meses em SP

Drama da família já dura oito meses; familiares acreditam que foi um engano

Empresária Maria Aparecida da Silva | Reprodução
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A empresária Maria Aparecida da Silva foi raptada por dois homens que se passaram por policiais civis em Osasco, na Grande São Paulo, há oito meses. Para a família, os criminosos levaram a mulher por engano.

Maria Aparecida é dona de uma loja de roupas na avenida Presidente Costa e Silva, em Osasco, na Grande São Paulo. No dia 14 de novembro de 2013, ela estava com a filha no estabelecimento. Como o movimento estava tranquilo, Maria Aparecida foi ao salão de cabeleireiro vizinho junto com a neta, de nove meses. Enquanto isso, sua filha ficou na loja fazendo faxina.

Dois homens vestindo coletes da Polícia Civil entraram no salão e abordaram Maria Aparecida. Eles perguntaram para alguém por telefone se era ela mesma. Depois de ouvirem a resposta, a dupla colocou a empresária em um carro preto.

A filha da empresária perguntou para os falsos policiais para onde levariam sua mãe. Os homens informaram que iriam para a delegacia mais próxima. Antes de irem embora, a empresária disse para a filha que não havia feito nada e pediu ajuda.

A família de Maria Aparecida só descobriu o rapto mais tarde, quando a filha dela foi à delegacia mais próxima perguntar pela mãe. Os investigadores disseram que ninguém havia sido levado para lá.

Durante alguns dias, a família acreditou que o caso se tratava de sequestro, mas ninguém entrou em contato para pedir resgate. Os familiares também tentaram encontrar o veículo usado no rapto, mas sem sucesso.

A família da empresária acredita que ela foi levada por engano e tem esperanças de encontrá-la com vida. Segundo a filha da vítima, todos os seus pertences, incluindo as roupas, estão do mesmo jeito que ela deixou.

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