O empresário Eike Batista terminou, às 17h15 desta terça-feira (31), seu depoimento na Superintendência da Polícia Federal na Zona Portuária do Rio. Ele foi ouvido durante 2h15 por dois policiais e dois procuradores .
Às 17h47, ele foi transferido de volta para a prisão. O empresário deixou a PF num carro policial sem escolta.
O empresário deixou no início da tarde desta terça-feira (31) a Penitenciária Bandeira Stampa, no complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio, em direção à Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, onde prestará depoimento sobre as acusações de pagamento de propina a políticos, reveladas pela Operação Eficiência.
Imagens da Globonews mostraram o empresário de cabeça raspada e com uniforme do sistema prisional sendo levado para um carro da Polícia Federal. Ele chegou à PF aos gritos de ladrão de pessoas que estavam na porta da superintendência da corporação.
Eike Batista foi preso na manhã de segunda-feira (30), no Aeroporto Internacional, assim que desembarcou de um voo vindo de Nova York. Ele foi levado para o presídio Ary Franco, em Água Santa, na Zona Norte da cidade, onde teve sua cabeça raspada, e em seguida encaminhado para o Bandeira Stampa.
O empresário teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, depois que dois doleiros disseram que ele pagou propina de US$ 16,5 milhões (cerca de R$ 52 milhões) ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que está preso desde novembro.
Dois dias antes de a Operação Eficiência ser deflagrada, Eike viajou para os Estados Unidos, mas afirmou que nunca pretendeu fugir da Justiça brasileira e que está disposto a colaborar com as autoridades.