Eike Batista ainda não recebeu visitas da família em penitenciária

Até esta quinta, ele só havia recebido visita de seu advogado

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Três dias depois após ser preso por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, o empresário Eike Batista não recebeu visitas da família na Penitenciária Bandeira Stampa, em Bangu, na Zona Norte do Rio. Até esta quinta-feira (2), ele só havia recebido visita de seu advogado, Fernando Martins, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Segundo a pasta, Eike tem direito a uma visita extraordinária, que precisa ser autorizada administrativamente, através de solicitação da família do preso. Nesta quarta-feira (1), o empresário teve um habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

Eike foi preso na última segunda-feira (30), após voltar ao Rio de avião, vindo de Nova York. Ele é uma das nove pessoas que teve a prisão decretada na Operação Eficiência, do Ministério Público Federal, um desdobramento da Lava Jato.

No dia da prisão, Eike foi ao Instituto Médico Legal e passou pelo presídio de Água Santa, onde teve o cabelo cortado, antes de ir para a cela 12 de Bangu 9 – que tem 15 m² e que ele divide com dois outros presos.

Segundo a Seap, Eike vem se alimentando normalmente e passa bem. As refeições consistem em arroz ou macarrão, feijão, uma porção de proteína (carne, frango ou peixe), salada, fruta ou doce de sobremesa e refresco. O café da manhã tem café com leite e pão com manteiga, e no lanche há suco e bolo.

O Jornal Nacional mostrou imagens exclusivas da cela onde está Eike Batista.Uma das fotos mostra a cama onde o empresário dorme, na parte de cima de um beliche. Sobre o colchão de espuma, estão o travesseiro, uma bíblia, roupas, sacos plásticos e uma garrafa d'água.

Em outra imagem, aparecem as camas de outros dois presos que dividem a cela com Eike: Álvaro José Galliez Novis, considerado peça-chave no esquema de lavagem de dinheiro da quadrilha que, segundo os investigadores, era liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral; e Wagner Jordão Garcia, acusado de ser um dos operadores financeiros do grupo. Os dois foram presos também na operação Eficiência.

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