Dono de restaurante diz que matou turista “por engano” para salvar filho e não por R$ 7

Suspeitos levaram a faca que teria sido usada no crime.

Dono de restaurante diz que matou turista para defender o filho | Reprodução/TV Tribuna
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Os suspeitos de terem participado do assassinato de um turista que se recusou a pagar uma diferença de R$ 7 em um restaurante de Guarujá, no litoral de São Paulo, se apresentaram a polícia na noite desta quarta-feira (2). José Adão Pereira dos Passos, de 55 anos, e Diego Souza Passos, 23 anos - pai e filho, respectivamente, foram ouvidos e liberados após o depoimento. Os suspeitos chegaram na delegacia acompanhados do advogado e com a faca que teria sido usada no crime.

No depoimento, o dono do restaurante disse que a confusão começou quando um dos clientes deu vários chutes nele. Ele teria tentado revidar, mas não conseguiu. O filho, que é o gerente da churrascaria, entrou na briga para defender o pai. "Eu briguei com os outros rapazes que estavam na porta junto com as moças. Nessa briga que eu tive com eles eu desmaiei. Quando acordei, eu só levantei e falei para irmos embora, porque começou a juntar muito tumulto", diz o gerente do restaurante, Diego Souza Passos.

Os dois estavam com ferimentos pelo corpo provocados pela briga no restaurante. José Adão admitiu ter dado a facada que matou o turista Mario Sampaio, de 22 anos. "Como ele não soltava o meu filho, eu bati no ombro dele com a faca. Eu bati duas vezes e ele não soltou. Eu pensei que eu ia encostar a faca no osso para ele sentir, só que não foi, foi no lugar errado", explica o dono do restaurante José Adão Pereira de Passos.

A polícia ainda deve ouvir outras testemunhas antes de concluir o caso. O crime aconteceu na noite da última segunda-feira (31). O grupo de estudantes de Campinas escolheu o restaurante para jantar. Na hora de pagar a conta, uma diferença de R$ 7 provocou a discussão entre os jovens e os comerciantes.

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