Disparo efetuado por marido atingiu aliança antes de matar mulher de 37 anos dentro de farmácia

Os funcionários que chegaram no estabelecimento minutos depois encontraram os dois caídos no chão

Mulher foi assassinada dentro de uma farmácia | Divulgação
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Um detalhe sobre o caso do homem que assassinou a companheira e depois atirou contra a própria cabeça na manhã desta quinta-feira (24), em uma farmácia de Praia Grande, no litoral de São Paulo, chamou a atenção das autoridades policiais que investigam a ocorrência. A bala que matou a vítima antes atingiu sua aliança, que chegou a se romper.

Segundo a delegada Rosemar Cardoso Fernandes, titular da Delegacia da Mulher de Praia Grande, o fato curioso foi constatado pela perícia. "Conforme o relato de testemunhas, houve uma briga e depois foram três disparos. O primeiro acertou a parede, no segundo ela tentou se defender e teve uma lesão no dedo. A bala rompeu a aliança, que caiu bem longe do corpo. Foi esse disparo que atingiu o peito da vítima e a matou. O terceiro foi na cabeça do indiciado. Tudo aconteceu no fundo do estabelecimento, houve muita briga, havia cabelo e vários objetos no chão", explica.

De acordo com a delegada, testemunhas relatam que o casal já vinha se desentendendo há algum tempo. "Eles vinham brigando, muito ciúmes, inclusive ele queria levar ela para outra cidade, no Nordeste, morar lá. Nós ainda estamos verificando se houve outros registros ou boletins de ocorrência", relata.

O caso

Elaine dos Santos de Jesus, de 37 anos, chegou na farmácia, onde trabalhava, por volta das 8h, no bairro Jardim Anhanguera. Ela abriu o estabelecimento e logo depois foi abordada pelo companheiro. Segundo a polícia, ele atirou contra ela, que morreu no local. Em seguida, ele tentou se matar e atirou contra a própria cabeça.

Os funcionários que chegaram no estabelecimento minutos depois encontraram os dois caídos no chão. A Polícia Militar foi acionada e os peritos também foram ao local para coletar dados sobre o crime. O rapaz foi encaminhado com vida ao Hospital Irmã Dulce.

Segundo testemunhas, o casal estava junto há dois anos. Antes disso, a mulher teve um relacionamento que durou 18 anos com um funcionário da farmácia, que continuava trabalhando no estabelecimento, no período da tarde.

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