Diretora de escola desmente versão de jovem que relatou estupro

A diretora afirmou que a jovem nunca apareceu na escola.

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O portal local ‘Portal do Águia’ buscou informações sobre o caso da jovem que relatou em depoimento que teria sido sequestrada e estuprada por dois homens na última segunda-feira (01/10), em Parnaíba. A reportagem esteve na manhã de terça-feira, na Unidade Escolar Lauro Andrade Correia, localizada na Avenida Álvaro Mendes, Bairro São José para averiguar as informações sobre a menor K.N.S, de 15 anos.

Em depoimento, a menor acusou o colégio de não ter deixado a mesma entrar para assistir aula após chegar atrasada e deu como justificativa, problemas mecânicos do transporte coletivo.

Em depoimento a Polícia Civil, a jovem relatou que após ser impedida de entrar na escola, saiu caminhando com sentido à Praça Santo Antônio, localizada no centro da cidade para pegar um transporte e retornar para casa, mas que no caminho próximo a um supermercado, na Avenida Álvaro Mendes foi raptada por dois homens desconhecidos em um veículo Prisma de cor preta e estuprada.

A diretoria da Escola Lauro Andrade Correia desmente a menor e relata que a jovem nunca apareceu na unidade escolar na tarde de segunda-feira (01/10). Disse ainda que viu a menor em uma praça próxima à escola na companhia de outra menor, e que imediato, foram questionadas o que elas estavam fazendo ali sentadas e porque não estava em sala da aula.

A diretora da escola ainda afirma que a menor mentiu, pois a mesma estuda no período da tarde e no Boletim de Ocorrência, a menor afirma que foi raptada pela parte da manhã às 11h40 e que a mãe já foi chamada atenção pela direção da escola sobre o comportamento da menina que anda mal acompanhada.

A diretora também registrou um Boletim de Ocorrência sobre a acusação da menor onde envolve o nome da escola Lauro Andrade Correia.

A reportagem também foi em busca dos responsáveis pelo transporte coletivo de nº18, onde o motorista que não quis ter seu nome revelado, relatou que saiu da garagem por volta das 5h e trabalhou até às 22h e que em momento algum o seu veículo quebrou nesse período, como relatou a menor no Boletim de Ocorrência.

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