O diretor de um colégio particular de Marília, a 435 km de São Paulo, está sendo investigado por suspeita de pedofilia. Segundo o Ministério Público, ele se passava por uma adolescente para fazer com que a vítima, uma garota de 12 anos, mostrasse o corpo por meio de uma câmera na internet. O caso foi descoberto pela mãe da adolescente, que começou a desconfiar dos diálogos da filha na internet, e se passou por ela. A família mora em Americana, a 127 km de São Paulo. Segundo o delegado Celso Borlina, a princípio as conversas eram entre duas adolescentes, mas aos poucos, a mãe descobriu que do outro lado estava um homem, que usava um nome falso. “Quando a mãe percebeu que o homem insistia para que ela [a adolescente] mostrasse o corpo, e viu que isso já havia acontecido cinco ou seis vezes, ela cortou a conversa. Aí procurou a polícia”, disse o delegado. A polícia constatou que as conversas partiam de um computador portátil, instalado em uma sala de aula de um colégio particular de Marília. O diretor da instituição afirmou que só ele tinha acesso ao computador. A perícia encontrou 27 mil arquivos apagados no equipamento, muitos relativos à pedofilia. As fotos e conversas recuperadas foram anexadas ao processo. Ainda segundo o delegado, não existe chance do computador ter sido invadido por um hacker, pois continha ferramentas que bloqueavam este tipo de fraude. O pedido de prisão preventiva feito pelo promotor Gilson da Silva não foi aceito. Entretanto, ele espera que o suspeito seja punido. “As provas são contundentes”, afirmou. O diretor da escola foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar o caso.
Diretor de escola particular é suspeito de pedofilia na web no interior de São Paulo
O caso foi descoberto pela mãe da adolescente de 12 aos
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