Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram na tarde desta terça-feira, 12 de outubro, novamente a prisão dos três acusados de espancarem até a morte o advogado Anísio Gomes da Silva Neto, fato ocorrido na noite do dia 06 de maio deste ano, na rua Paulistana, no bairro São Pedro, na zona Sul de Teresina.
Anteriormente, foi noticiado pelo meionorte.com a prisão dos três acusados de maneira temporária. Mas, logo em seguida, a Polícia Civil solicitou a conversão de temporária para preventiva, fato esse que foi autorizado pelo Tribunal de Justiça do Piauí.
Por conta disso, dois acusados, que já tinham sido soltos no final de semana foram novamente presos na tarde de hoje. Um dos criminosos foi capturado no bairro São Pedro, na zona Sul de Teresina e o outro na região do Promorar. Já o terceiro, ainda não tinha sido liberado e por isso, a polícia cumpriu o mandado de prisão na Cadeia Pública de Altos.
"A gente recebeu o alvará sábado e já chegou o mandado hoje de novo, é uma injustiça isso aí. Eu estava na CPA (Cadeia Pública de Altos), passei o final de semana com a minha filha e a polícia chegou lá e pediu para eu assinar meu alvará, sendo que eu fui solto sábado e assinei o papel. E agora estamos sendo preso de novo, é uma injustiça", declarou um dos acusados à Rede Meio Norte ao ser conduzido para a Central de Flagrantes.
Segundo o delegado Luiz Guilherme, do DHPP, o que aconteceu, é que os suspeitos não deveriam nem ter sido soltos: "Eles tinham sido liberados, representamos pela preventiva deles e assim que nós tomamos conhecimento que a preventiva havia sido liberada, a gente foi atrás para prender de novo e diligenciamos que o outro que também já estava preso não fosse liberado. A prisão dele foi injusta como? Se eles mataram o advogado. O que aconteceu é que eles não deveriam nem ter sido soltos", disse.
O CASO
De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava sentada em um bar, quando quatro indivíduos o abordaram e falaram para o advogado que ele estava importunando uma menor de idade. Na sequência, gerou-se uma discussão e os acusados, desferiram vários golpes na vítima, utilizando como ferramentas pau, pedra e ferro, sem poder de reação de Anísio Gomes, que acabou morrendo após ser violentamente espancado.