Alípio Rogério dos Santos tem 26 anos e trabalha como segurança em uma padaria. Ele é um dos homens envolvido no espancamento brutal contra o ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, conhecido como ‘índio’, que causaram revolta essa semana. O envolvido concedeu uma entrevista exclusiva onde afirmou que passou o dia 25 de dezembro bebendo com o primo.
“Ele estava comigo porque a gente estava vindo da casa do meu tio, a gente estava bebendo todo mundo junto”, declarou.
Segundo ele, os dois pararam para urinar do lado de fora da estação de metrô Dom Pedro II. “Começou uma confusão, onde envolvia o travesti que passa nas imagens. Ele e mais em torno de 7 ou 8 começaram a roubar a gente, roubaram meu celular, meu óculos e nós começamos a brigar. Aí foi onde o senhor entrou, eu não sei da onde ele saiu, ele apareceu no meio da confusão dizendo que a gente queria agredir os travestis, a gente empurrou ele e disse para ele sair que ele não tinha nada a ver. Ele não saiu, voltou e depois deu uma garrafada na gente. Aí perdemos o controle, ficamos com raiva e a confusão passou para ele”, disse o preso.
Para a polícia, a versão de Alípio é mentira. “Ele não deu garrafada, não deu nada disso. Eu ouvi 14 pessoas que estavam na cena do crime, ninguém fala isso. Não teve roubo, não teve furto, não teve nada”, afirmou o delegado do caso Osvaldo Nico.