Detento causa polêmica ao postar fotos de dentro da cadeia

“Dia 15 tem audiência, vou embora”, diz uma das postagens.

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Acrélio Vitor Medeiros Emerick, de 20 anos, está preso desde o dia 17 de outubro deste ano. Isso, no entanto, não tem impedido que ele atualize o seu perfil no Facebook com fotos de suas novas tatuagens, feitas no presídio, assim como selfies tiradas dentro da cela. Atualmente, o rapaz está na Cadeia Pública Patricia Acioli, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

Em uma imagem postada no dia 18 do mês passado, seus amigos na rede social questionam Acrélio sobre o acesso à internet na cadeia. “Ué, mas pode mexer no Face preso?”, pergunta uma amiga. Outra pergunta como tem internet e como ele carrega o telefone. O rapaz responde que está preso e complementa: “Tem net (internet), tem face”.

Em outra imagem, Acrélio posa com um companheiro de cela. Nas postagens, ele reclama que está esquecido e sem dinheiro. E faz contagem regressiva para uma audiência que, segundo ele, será realizada no próximo dia 15. O preso afirma que será solto: “Dia 15 vou embora”, diz ele num dos textos publicados.

Acrélio, que é de Nova Friburgo, foi preso por agentes do Centro Presente, no dia 17 deste ano, na Central do Brasil, pois contra ele havia um mandado de prisão por furto. Ele responde a dois processos pelo crime, um deles na modalidade qualificada (pois arrombou um carro), e já tem 11 passagens pela polícia.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse, em nota, que foi apreendido um celular na cela do preso e que uma sindicância interna foi aberta para apurar como o aparelho foi parar no local.

"A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que foi realizada uma revista na tarde desta quarta-feira, 07 de dezembro, na cela do interno Acrélio Vitor Medeiros Emerick, acautelado na cadeia Pública Juiza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, e foi encontrado um celular. A Seap informa ainda que o referido foi encaminhado para a DP e após irá cumprir medida disciplinar. Cabe ressaltar que uma sindicância interna foi aberta para apurar os fatos e tomar às providências necessárias".

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