O homem que matou 10 pessoas antes de se suicidar no Alabama agiu influenciado pela depressão e pela impossibilidade de se tornar um integrante da marinha ou da polícia, disseram nesta quinta-feira (12) fontes do FBI (polícia federal americana).
Na terça-feira passada, Michael McLendon, de 28 anos, assassinou a tiros cinco pessoas de sua família, entre eles sua mãe e sua avó, além de outras cinco pessoas.
Segundo um porta-voz do FBI, McLendon revelou a um amigo que estava deprimido porque não tinha conseguido tornar realidade esses sonhos. "Falava de sua depressão, de não ter sucesso no trabalho, de não ter conseguido ser agente da polícia ou membro de Marinha", explicou.
McLendon ficou um tempo no Corpo de Infantes da Marinha, mas foi expulso depois que foi descoberto que ele havia falsificado informação, segundo as mesmas fontes.
As autoridades também informaram que em carta manuscrita o homem admitiu o assassinato de sua mãe e citou um problema familiar.
Fontes oficiais informaram que a carta foi encontrada em uma caixa de correio, porém não revelaram a quem estava dirigida.
De acordo com as fontes do FBI, McLendon era fã de armas de fogo, tinha revelado a seus amigos que estava deprimido, mas nunca havia mostrado algum tipo de intenção violenta.
"Não acho que alguém poderia prever algo assim após uma simples conversa com ele", disse o procurador-geral Gary McAliley, que afirmou que "em seu interior havia um vulcão".