Depre realiza trabalho contra o tráfico de drogas em escolas no PI

Até maio de 2016 a DEPRE já apreendeu 136 kg de drogas.

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O Piauí continua na batalha contra o tráfico de drogas. Só ano  2016, a Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), coordenada pelo delegado Menandro Pedro, já realizou a apreensão de pelo menos 136 kg de drogas, além da prisão de 214 suspeitos  e também apreensão de 32 armas de fogo.

"Eu queria dizer que ano passado nós batemos um recorde de apreensão de drogas do Norte e Nordeste e este ano estamos fazendo estatística de mês por mês. Número de prisão de traficantes, número de apreensão de armas, apreensão de patrimônio, motocicletas, veículos, número de traficantes homens e mulheres presos, número de medidas cautelares, que temos pedido ao Ministério Público e o juiz da Central de Inquérito. Todos esses estamos batendo recordes. Nós estamos planejando este ano, com toda equipe, terminar 2016 batendo todos os recordes de 2015", afirma Menandro Pedro.

Para alcançar resultados é preciso dedicação e empenho. Os policiais da DEPRE muitas vezes abrem mão do convívio com a família para intensificar ações contra o tráfico. "Minha esposa acabou de ligar, perguntando que horas eu volto para casa. Eu sai de casa era 06h da manhã e até agora ( meio dia) estou aqui na delegacia, é o dia todo e só volto à noite. Essa é a rotina de todos os agentes, escrivães e policiais. Todos estão à disposição da sociedade. Se não tiver essa força de vontade e compreensão dos familiares, nenhum pode trabalhar nessa delegacia. Quando convidei eles eu disse: aqui não temos hora para trabalhar", acrescentou.

Com alto número de apreensões, os policiais da DEPRE já se depararam com novas drogas que estão sendo vendidas para os usuários. "Principalmente essas drogas que estão vindo de outros estados, como essa que apreendemos, vinda de Fortaleza, no Ceará, enviada através dos Correios. Ela é uma droga sintética, mais forte que o LSD, mais cara e que já teve vários casos de óbito. No ano de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentou, afirmando que ela fazia parte daquelas drogas lícitas. Esta droga é vendida nessas boates, custa cerca de R$ 800. É altamente violenta,  colocada na língua e deixa as pessoas em situações alucinógenas. Usando esta droga violenta, pensam que podem, por exemplo, voar, pular de prédio", esclareceu Menandro.

Além de Menandro Pedro na coordenação da DEPRE, a delegacia ainda conta com mais quatro delegados: Tales Gomes, Matheus Zanatta, Cadena Junior. "A repressão das drogas começou em 2015 com a entrada do Menandro Pedro, da minha pessoa como delegado adjunto, delegado Matheus e Tales. Nós começamos a descobrir as grandes plantações, e em 2015  tivemos apreensão de mais de 20 toneladas. Já este ano nós miramos na prisão dos pequenos traficantes, para diminuir o número de homicídios na capital, e isso possibilitou queda no número de homicídios de 2015 para 2016. Nós constatamos que normalmente  há morte próximo de boca de fumo, ou relacionadas com o crime", destacou o delegado Cadena Junior.

Além da repressão ao tráfico, a DEPRE ainda realiza trabalho social, com palestras em escolas, alertando os adolescentes sobre os riscos que as drogas podem proporcionar.

"A Delegacia de Entorpecentes, que sempre trabalhou com prisões de traficantes e apreensão de drogas, o que chamamos de repressão, hoje trabalha com a prevenção, com palestras que duram em média 2 ou 3 horas, levando  para estudantes, professores e Conselhos Tuitelas, vídeos mostrando que a droga tinge todos e independente de classe social. Nós estamos levando depoimentos de médicos, pessoas formadas e que entraram para o mundo das drogas Essas pessoas compeçaram com drogas consideradas  'leves' e depois passaram a usar cocaína e tantas outras", concluiu Menandro Pedro.

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