O celular, que fez, pelo WhatsApp, a fama da morena de cabelos longos que percorre as UPPs, agora pode ser o meio de denunciar os crimes cometidos pela tropa com quem ela manteve relações sexuais. Através do número do aparelho pelo qual Patty agendava com os PMs encontros em bases e viaturas, agentes da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária (DPJM) estão tentando encontrar a moça. Desde a última segunda-feira, porém, as ligações para o celular não podem ser completadas.
Na sindicância, que foi aberta pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora para apurar as fotos e os vídeos que se circulam pelos bate-papos virtuais, os agentes buscam detalhes das relações sexuais que envolveram os militares. A investigação tem se atentado as características das imagens, como possíveis fardas ou locais identificáveis. Ontem, os responsáveis pela sindicância foram até UPPs do Complexo do Alemão para checar lugares de possíveis encontros.
Na internet, mulheres de policiais militares criaram um perfil em retaliação a Pattyficação. ?Sou esposa de PM e quero fazer parte desse grupo. Temos que se unir!?, diz uma das mensagens. Outra mulher adverte: ?Identifique seu homem e meta o pé na bunda dele. Esquece a Paty e as outras. Não adianta ficar com raiva dele. O safado é ele?.