Uma funcionária de 40 anos, de uma empresa em Luziânia (GO), encontrou um celular escondido sob uma pia no banheiro da empresa. O aparelho estava com a câmera ligada, direcionada para o vaso sanitário, e coberto com papelão e jornal.
Por volta das 18h20, a Polícia Militar foi acionada após a funcionária descobrir o celular em um banheiro unissex, onde estava disfarçado com o jornal e o papelão. Ela ouviu um barulho e percebeu que um fone estava conectado ao celular, com música tocando. Imediatamente, ela chamou o fiscal da empresa para investigar.
Suspeito foi interrogado
Ao verificar, o fiscal descobriu que o celular pertencia a um funcionário e acionou a polícia. Os agentes interrogaram o suspeito, que confirmou ser o proprietário do aparelho e explicou que o havia colocado ali para filmar colegas supostamente usando entorpecentes no banheiro.
Quando questionado sobre o fato de o celular estar em um banheiro compartilhado com funcionárias, o suspeito confirmou. Contudo, ao ser perguntado sobre o motivo de ter direcionado a câmera para o vaso sanitário, ele não deu resposta.
Lavrado TCO
O suspeito foi levado para a Central de Flagrantes de Luziânia, onde o caso foi registrado e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado, baseado no artigo 216-B do Código Penal, que proíbe a produção, fotografia ou filmagem de cenas íntimas sem consentimento (Lei nº 13.772/2018).
A investigação continuará na 1ª Delegacia de Polícia de Luziânia, com o celular sendo enviado para análise e para que seja solicitada a quebra de sigilo de dados, a fim de apurar a prática de outros crimes mais graves.