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Crime brutal em MG: quem era Ingrid, mulher morta por homens que se passaram por entregadores

A morte deixou familiares e amigos abalados, principalmente pela filha pequena, que agora dependerá do apoio da família.

Mulher é encontrada morta em Governador Valadares | Foto: Reprodução
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Descrita pela família como uma mãe dedicada e uma mulher trabalhadora, Ingrid Emanuelle Santos, de 34 anos, foi encontrada morta dentro de casa em Governador Valadares (MG), na noite desta quarta-feira (10). Ela estava com as mãos amarradas e apresentava um corte no pescoço.

Segundo um parente, que preferiu não se identificar, Ingrid vivia para a filha de três anos e não tinha inimigos. “Ela só trabalhava, cuidava da família e da casa. Era amorosa, generosa, muito família. A filha era a prioridade dela”, contou.

O crime

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que dois homens chegam de moto ao imóvel. Usando capacetes, um deles carregava uma mochila semelhante às usadas por entregadores. Os suspeitos entraram na residência e permaneceram por alguns minutos. Antes de ir embora, um deles ainda voltou para fechar o portão.

Como Ingrid não buscou a filha na escola, um familiar foi até a casa e encontrou o corpo. A Polícia Militar foi acionada imediatamente.

Investigação

De acordo com o capitão Fabrício Loureiro, não está descartada a possibilidade de feminicídio. “Não podemos descartar nenhuma hipótese neste momento. A possibilidade de feminicídio está entre as linhas de investigação”, disse.

A Polícia Civil informou que realizou perícia no local e encaminhou o corpo ao Posto Médico-Legal de Governador Valadares. O caso segue em apuração para identificar os autores e esclarecer a motivação do crime.

Quem era Ingrid

Ingrid trabalhava com a venda de semijoias em uma loja virtual, divulgando seus produtos pelas redes sociais. Além do negócio e dos cuidados com a família, ela também se dedicava ao crossfit, atividade física que praticava regularmente.

“Às vezes a gente vê uma reportagem de um crime tão brutal e pensa: ‘ah, fez alguma coisa’. Mas não. Ela só trabalhava e cuidava da filha. Vivia para a família”, afirmou o familiar.

A morte deixou familiares e amigos abalados, principalmente pela filha pequena, que agora dependerá do apoio da família. “É um sofrimento enorme. Não tem explicação para um crime tão brutal”, lamentou o parente.

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