Na tarde desta quarta-feira (30) a família de Geovanna Mikaelly Soares, de 5 anos, natural de Teresina, entrou em contato com o Portal Meionorte.com para prestar esclarecimentos sobre a acusação de sequestro. A avó biológica da criança, Antonia do Perpetuo Socorro, que mora em São Paulo, disse que a criança está com a mãe e a família desde a última terça-feira.
“Nós trouxemos ela de jatinho, a criança está feliz com a mãe e sua família, ela não poderia estar melhor. A família que nos acusa nunca teve a guarda da minha neta”, disse Antonia.
Sobre o envolvimento da mãe biológica de Geovanna com drogas, a avó disse que um processo já está sendo motivo para que a família responda por calúnia e difamação.
“Quero esclarecer que eu já entrei em contato com a família e disse que a menina está com a mãe dela aqui em São Paulo e que está muito bem. Nós trabalhamos, temos residência própria e minha filha nunca teve envolvimento com drogas, ela era impedida de ver a filha. Estamos a disposição para prestar qualquer esclarecimento e provar que todas essas acusações são falsas. Minha filha não é drogada e não sequestrou a criança”, finalizou Antonia do Perpetuo Socorro.
Entenda o caso
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente do Piauí está investigando o desaparecimento de uma criança de 5 anos, identificada como Geovanna Mikaelly Soares da Silva chamada pelos amigos e familiares de Dulce , que teria sido sequestrada pela própria mãe biológica, por volta das 13h30 desta terça-feira (29).
A menina foi levada do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei), localizado na Rua José Marques da Rocha, no Bairro Itaperu, na Zona Norte de Teresina. Rosilda Alexandrina Alves tem a guarda provisória de Geovanna desde os sete meses de idade e assim que soube do desaparecimento registrou boletim ocorrência na delegacia da região.
Segundo informações da tia da criança, Lidiane Silva ao meionorte.com, a mãe biológica se chama Rayssa Lima Soares Silva e já teve problemas com drogas. "Ela tinha problema com drogas, inclusive ela foi embora para São Paulo para tentar mudar de vida e trabalhar, nesse tempo ela disse que voltava com três meses para buscar a criança, então aceitamos, mas ela nunca apareceu", declarou.
A mulher havia visitado a menina apenas uma vez, no ano passado. "Eu nunca impedi que ela tivesse contato com a filha, mas nós temos a guarda provisória da criança, e a escola não foi autorizada a entregar a menina para ela", lamenta Rosilda.