Creche em que menino morreu esquecido em van já havia alertado motoristas sobre cuidados

Este é o segundo caso em pouco mais de um mês e reacende a preocupação com a segurança no transporte escolar.

Veículo foi periciado após menino ser encontrado dentro da van | Reprodução TV Globo
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A creche onde um menino de apenas três anos, identificado como João Alisson estudava, na zona Leste de São Paulo,  tornou-se palco de uma tragédia quando ele foi esquecido dentro de uma van escolar e veio a falecer. O caso aconteceu na segunda-feira (18). A direção do Centro de Educação Infantil (CEI) revelou, nesta terça-feira (19), ter alertado os motoristas, um mês antes, sobre a necessidade de verificar se todas as crianças desembarcaram dos veículos.

A motorista responsável foi liberada pela Justiça, nesta terça-feira (19), mediante condições, e teve o direito de dirigir suspenso. A escola, particular e conveniada com a prefeitura, enfrenta questionamentos sobre a rigorosidade na capacitação de condutores e auxiliares.

Em entrevista à TV Globo, a direção do Centro de Educação Infantil (CEI) Mooca afirmou que enviou mensagens há cerca de um mês pedindo atenção aos motoristas que atendem os alunos da unidade. No alerta enviado, foi pedido que os condutores verificassem se todas as crianças desceram dos veículos escolares.

"Tem sempre que ser verificado se há alguém responsável por ver se ficou no transporte. A capacitação dos condutores e auxiliares que ajudam deve ser muito rigorosa", diz a mensagem.

A van onde estava o menino deixou as crianças às 7h45 e estacionou ao lado de um poste. João ficou dentro do veículo no sol até o fim da tarde.

Este é o segundo caso em pouco mais de um mês e reacende a preocupação com a segurança no transporte escolar, destacando a urgência de medidas preventivas para evitar tragédias como essa. Por meio de nota, a Prefeitura se comprometeu a colaborar nas investigações e prestar apoio à família nesse momento difícil.

Ao g1, o presidente da União Geral do Transporte Escolar de São Paulo destacou a importância de práticas rotineiras, como verificar o veículo após a higiene, para evitar esquecimentos. A Prefeitura esclarece que a van envolvida não está vinculada ao serviço de Transporte Escolar Gratuito (TEG) e iniciará um procedimento administrativo para investigar a conduta dos responsáveis.

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