Em 2012, um crime ocorrido em Garanhuns, no agreste de Pernambuco, ganhou destaque em todo o Brasil e até fora do país. Três pessoas, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, foram presas por matar, esquartejar e usar partes dos corpos das vítimas no preparo de salgados.
Segundo as investigações, as empadas e coxinhas produzidas pelo trio eram vendidas em uma praça da cidade. O grupo acreditava seguir uma espécie de seita chamada “Cartel”, que pregava a eliminação de pessoas como forma de “purificar” a sociedade.
Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva | Foto: O Globo
As vítimas eram atraídas com promessas de trabalho ou ajuda financeira e, depois, assassinadas. A polícia descobriu que além de consumir os salgados, o grupo também comia partes dos corpos.
Casa em Garanhuns (PE) onde o trio Jorge Negromonte, 50, Isabel Cristina, 51, e Bruna Cristina de Oliveira, 25, teriam matado, esquartejado e praticado canibalismo com duas mulheres | Foto: Polícia de Pernambuco
Os três foram condenados a mais de 70 anos de prisão. Anos depois, Jorge Beltrão afirmou que havia se tornado pastor dentro do presídio.