O taxista José Romero Duarte Rego, de 62 anos, foi assassinado após fazer uma corrida à Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Segundo a Polícia Civil, ele foi morto por um homem que se passou por passageiro, na noite do último sábado (19).
Na noite de sábado (19), por volta das 21h40, um passageiro que usava boné e mochila solicitou uma corrida no ponto de táxi onde José e seu irmão trabalham há mais de mais de 30 anos. Seu José estava cansado e queria ir para casa, mas aceitou fazer uma última corrida antes.
Na hora, o irmão de seu José desconfiou do passageiro, mas não falou nada. Cerca de 15 minutos depois, ele ligou para o celular do irmão. Alguém atendeu, mas não falou nada. Mais tarde, ele ligou novamente, mas o aparelho só dava caixa postal.
Aproximadamente duas horas depois, um morador da rua Júlio Prestes de Albuquerque, no bairro Parque do Paraíso, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, viu quando um homem, que não era seu José, estava dentro do táxi. O motorista tentou dar partida, mas, sem sucesso, deixou as chaves no banco e fugiu. Como o veículo estava abandonado, o morador ligou para comunicar o abandono do automóvel.
A família levou o táxi à delegacia para realização de perícia e registrou um Boletim de Ocorrência. Câmeras de segurança da GCM (Guarda Civil Municipal) registraram imagens do táxi e do passageiro. A polícia está procurando mais câmeras de monitoramento da região para localizar o criminoso.
Dois dias depois, o corpo de seu José foi encontrado em um matagal na mesma região onde o carro encontrado. Ele estava com as mãos amarradas e sinais de enforcamento. Ele tinha três filhos e morava em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Segundo a família, a vítima não tinha inimigos.
O caso foi registrado como latrocínio - roubo seguido de morte -, pois os cartões, o relógio e o dinheiro que estava na camisa de seu José, cerca de R$ 70, foram levados pelo criminoso.