A Justiça concedeu regime semiaberto a Lindemberg Alves, condenado a 39 anos de prisão pela morte da ex-namorada Eloá Cristina Pimentel. Ele cumpre pena em uma penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, desde 2008.
A decisão é da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté. A defesa de Lindemberg fez o pedido em setembro de 2020, levando em cosideração o tempo de pena cumprido e a remição.
Por trabalhar na unidade, ele teve 313 dias de pena perdoados. No semiaberto os detentos têm direito a cinco saídas temporárias no ano, entre elas Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal.
Decisão da Justiça
No texto, a magistrada disse que o preso "obteve resultado positivo no exame criminológico realizado, pela unanimidade dos avaliadores participantes, que o consideraram apto à usufruir do regime intermediário".
A decisão é do dia 11 de maio e o comunicado de transferência de regime foi enviado à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) nesta terça-feira (8).
O relatório de avaliação psicológica considerou que Lindemberg tem "agressividade e impulsividade dentro de padrões normais" e que "arrepende-se profundamente, lamenta a perda irreversível à família da vítima". Eloá foi feita de refém por mais de 100 horas antes de ser morta com dois tiros efetuados por Lindemberg.
Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais, e Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela, também foram submetidas ao exame antes da concessão do benefício.