Uma comunidade homofóbica criada nas redes sociais com o nome Grupo Irmandade Homofóbica, vem causando medo e momentos de tensão entre os integrantes do movimento LGBT de Teresina.
A coordenadora do grupo Matizes, Carmem Ribeiro, explica que desde março, quando um bilhete de ameaças foi deixado em um carro, a insegurança pairou entre os homossexuais. Só este ano já existem sete registros de mortes com requintes de crueldade no Piauí. O movimento cobra soluções da Polícia.
?Nós estamos no sétimo mês de 2014 e já somamos sete homossexuais mortos, ou seja, um por mês e isso nos causa muita preocupação. Nós queremos saber: até quando os órgãos de segurança vão deixar as vidas de homossexuais serem ceifadas? Essas ameaças dessa irmandade homofóbica, a polícia já descobriu quem são, e aí, o que está faltando para indiciá-las??, disse a coordenadora.
Sebastião Escórcio, que responde pela Delegacia de Repressão às Condutas discriminatórias não concedeu entrevista à Rede Meio Norte, mas adiantou que alguns fatos que levam a autores de ameaças passadas já foram confirmados. Muitas pessoas já foram ouvidas e devem ser indiciadas.
O delegado informou ainda que os fatos de ameaças que levam os homossexuais são casos pontuais e, por isso, não há motivos para pânico, pois a polícia continua realizando constante monitoramento.
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