Laudos divergentes podem dividir os jurados do júri popular de quatro policiais acusados de coautoria do duplo homicídio do empresário Paulo César Farias, o PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino, que começa nesta segunda-feira (6) em Maceió. O crime ocorreu em 23 de junho de 1996 em uma casa de praia em Guaxuma, Alagoas, onde o casal foi encontrado morto.
Lacunas na investigação não impedem júri popular, dizem especialistas
Enfrentam o banco dos réus no Tribunal do Júri do Fórum de Maceió os seguranças Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva. O júri popular será presidido pelo juiz Maurício Breda e deve durar cinco dias.
PC Farias foi tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1989 e, à época do assassinato, respondia em liberdade condicional a diversos processos, entre eles sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito.
Durante o julgamento, serão apresentadas aos jurados as provas presente no processo, desde as conclusões do inquérito até os testemunhos que serão dados na hora do julgamento. Os jurados terão acesso a informações sobre os dois laudos apresentados.
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