O Comandante-geral da PM, Paulo Coutinho, disse que, embora, alguns policiais militares da corporação baiana tenha provocado greve, ele acredita que o movimento não terá força. Segundo o comandante, os PMs ligam o fato a situação ocorrida no Farol da Barra, no último domingo, com Policial Militar que aprensentou surtos psicóticos.
"Eu entendo que isso é um segmento que não representa a instituição. A gente tem que ter bem claro que a instituição é muito maior do que tudo isso. Aqui nós estamos com o alto comando da corporação, com funcionamento claro de que estamos disponíveis pra servir e proteger e que manifestações de ordem política não cabem nesse momento, que é um momento de consternação de todos nós", ressaltou Coutinho, em coletiva de imprensa realizada pela corporação na manhã desta segunda-feira (29), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
O comandante se refere ao caso do policial Wesley Góes, morto após ser baleado por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que estavam no local para conter o surto registrado por ele na ocasião. O agente em questão foi armado para o Farol da Barra, disparou vários tiros para o alto e, horas depois, já com a tropa em negociação, atirou contra os policiais.
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