Um empresário de 29 anos foi brutalmente agredido por comerciantes de uma loja de roupa dentro de uma clínica, na Zona Sul de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A vítima havia ido até o local para passar por uma consulta médica pós-operatória. De acordo com informações levantadas pela Coluna do Padula, o dono de uma loja de roupas que fica ao lado da clínica, ficou incomodado com a vítima ter parado o carro no estacionamento que fica na calçada e foi tirar satisfação, nesse momento que ocorreram as agressões.
Imagens de câmeras de segurança na qual tivemos acesso, mostram quando o empresário chega a clínica, ele conversa com as atendentes e na sequência entra uma mulher que se identifica como sendo da loja de roupas, que vem acompanhada de um homem identificado como Francinaldo que tira satisfação com o empresário. Uma discussão começa, até que o homem dá um tapa no rosto da vítima. A mulher que entrou na loja, o repreende e na sequência, o empresário corre para dentro da clínica e acaba sendo seguido pelo filho de Francinaldo, identificado como George.
Segundos depois, a vítima corre para fora da clínica para se defender, ela chega a cair no chão, mas se levanta e corre. Pai e filho continuam seguindo o empresário, até que eles desistem das agressões.
Testemunhas relatam que logo depois, os agressores e a mulher fecham a loja e fogem do local. A PM foi acionada e a vítima encaminhada a delegacia, onde foi ouvida. Já os agressores se apresentaram pouco tempo depois, mas foram liberados pelo delegado.
A Coluna do Padula ouviu a vítima identificada como Jader César, que informou que foi até a clínica para realização de exames.
“Fiz uma cirurgia na região do abdômen há 35 dias e estava indo me consultar. Alguns pontos estouraram e eu fiquei com dores na cabeça de tanto que eles me bateram”, disse.
A Coluna tentou contato com a defesa de Francinaldo, George e Isabella, mas não tivemos resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.
O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Ribeirão Preto. Também procuramos a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mas não obtivemos retorno.
MAS O QUE DIZ A LEI SOBRE PARAR EM VAGAS CRIADAS EM GUIA REBAIXADA?
Um tema polêmico sempre volta à tona. Afinal, pode ou não estacionar em uma vaga de loja, por exemplo, que esteja em guia rebaixada? Segundo especialistas, é permitido. Mesmo que o comerciante alegue que as vagas dispostas em frente aos estabelecimentos seriam de uso exclusivo do cliente e que ele não possa parar nesse local, o condutor pode sim fazer essa parada.
A partir do momento em que rebaixe a guia ao longo do comércio, automaticamente está sendo tirado o espaço público de estacionamento. Com isso, no momento que o comerciante faz do seu espaço privado um estacionamento com acesso em guias rebaixadas, o local vira um estacionamento público, sem a necessidade de ser cliente do local.
Para que seja privativo, o comerciante precisa fazer o rebaixamento de guia para apenas um carro e coloque os veículos dentro do terreno, ou seja, o cliente entra por um espaço aberto, entra no estacionamento e sai pelo mesmo local.
Nesse caso, a loja de roupas está em uma galeria, cuja guia é rebaixada em toda a sua extensão.