Chocante: PM orienta crianças com música que faz apologia à violência

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), ordenou o afastamento imediato do diretor da escola e dos policiais envolvidos

Estudantes marcham e cantam, sob a orientação do PM, música com apologia à violência | Reprodução/Redes sociais
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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um policial militar (PM) do Tocantins conduzindo crianças de uma escola militar e incentivando-as a cantar uma música que faz apologia à violência. O episódio ocorreu na quinta-feira (21/11), no Colégio Militar Euclides Bezerra Gerais, em Paranã, no sul do estado.

No vídeo, os estudantes marcham e cantam, sob a orientação do PM, versos como: “Tu vai lembrar de mim, sou taticano maldito, e vou pegar você. E se eu não te matar, vou te prender, vou invadir sua mente, não vou deixar tu dormir, e nas infiltrações você vai lembrar de mim”.

Nota de repúdio

A Secretaria de Educação do Tocantins (Seduc-TO) emitiu uma nota repudiando veementemente o ocorrido, destacando que o episódio é incompatível com os valores de respeito e cidadania que devem ser promovidos no ambiente escolar. A Seduc enfatizou que se trata de um caso isolado que não reflete a realidade das escolas cívico-militares, as quais têm o compromisso com a educação de qualidade.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), ordenou o afastamento imediato do diretor da escola e dos policiais envolvidos, determinando também a instauração de uma comissão para investigar o incidente e evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

Confira o que diz a nota:

“O governo do Tocantins repudia com veemência o ocorrido nesta quinta-feira, 21, no Colégio Militar Euclides Bezerra Gerais, no município de Paranã, que está em total desacordo com os valores de respeito e cidadania que devem ser cultivados no ambiente escolar.

Tão logo soube do caso, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, determinou à Polícia Militar (PM/TO) o imediato afastamento do diretor da instituição escolar e demais militares envolvidos das atividades escolares, além de cobrar que o caso seja apurado e que todas as medidas cabíveis sejam tomadas, conforme os trâmites legais e disciplinares da instituição. Em relação à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), foi determinado a instauração de uma comissão de apuração, para investigar a situação e garantir que tal ocorrência não se repita.

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