Um testemunha, que não quis se identificar, diz que o chinês que seria escravizado e torturado em uma pastelaria na zona norte do Rio teria sido comprado por R$ 30 mil. A vítima, de 22 anos, foi encontrada pela polícia com marcas de agressão pelo corpo.
O dono da pastelaria, que também é chinês, foi preso e indiciado por tortura, trabalho escravo, omissão de socorro e descumprimento das leis trabalhistas. Ainda de acordo com a testemunha, a vítima era obrigada a trabalhar de graça e morava no estabelecimento.
? Ele não tinha acesso a nada. Não podia sair ou falar com outras pessoas.
Outra testemunha afirma que não aguentava mais ouvir o barulho das agressões. Segundo moradores da região, ele trabalhava nos fundos do estabelecimento e não falava com vizinhos.
A pastelaria foi fechada pela Vigilância Sanitária por más condições de higiene. A polícia investiga agora se o dono participava de uma quadrilha de tráfico de pessoas.
A princípio, o dono teria negado as agressões, mas depois admitiu para a polícia que teria jogado a vítima contra uma máquina de pastel. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Brás de Pina (38ª DP).
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