Chefes do escritório onde estagiária morta trabalhava já prestaram depoimento

A jovem, que tinha 21 anos, pulou do prédio onde morava no bairro Morumbi, na capital paulista.

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Cerca de 20 pessoas já foram interrogadas pela Polícia Civil de São Paulo, que investiga o suicídio de Viviane Alves Guimarães Wahbe. Até a noite desta quinta-feira (3), o Jornal da Record apurou que familiares, amigos e colegas de trabalho da univesitária prestaram depoimento. Chefes do escritório Machado Meyer Advogados, onde ela estagiava, também foram ouvidos, de acordo com informações do 15º DP (Departamento de Polícia).

A jovem, que tinha 21 anos, pulou do prédio onde morava no bairro Morumbi, na capital paulista, em 3 de dezembro. A polícia investiga se um suposto estupro motivou o suicídio.

Nos depoimentos na delegacia, parentes e colegas foram unânimes ao dizer que Viviane era uma jovem equilibrada e "sem problemas emocionais". Entretanto, o comportamento da estudante de direito mudou completamente após a festa de fim de ano do escritório ? de acordo com o BO (boletim de ocorrência) da morte.

A estudante voltou da festa de táxi para casa. Ela dividiu o transporte com um colega de trabalho. Ele teria espalhado no escritório que fez sexo com Viviane dentro do veículo.

Segundo o depoimento da mãe à polícia, Viviane estava "perturbada" nos dias após a festa. Ela disse que foi dopada na confraternização e, em seguida, estuprada. A estagiária também reclamou à mãe de um intenso assédio de seu chefe no escritório de advocacia.

Procurado pelo Jornal da Record, o escritório Machado Meyer Advogados afirma que não há indícios de qualquer relação entre a morte de Viviane e a festa organizada pela empresa. O escritório informa que sempre proporcionou um ambiente ético e nega qualquer fato que tenha fugido a essa conduta.

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