A 1ª Vara Especializada da Capital decretou a prisão preventiva de Ronnie Lessa, ex-PM acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, e sua esposa, Elaine Pereira Figueiredo Lessa, pelo crime de lavagem de dinheiro. A prisão saiu a decisão na última quinta-feira, dia 27.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Força Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), enviar denúncia à Justiça resultando em nova prisão de Lessa e a da esposa.
Lavagem de dinheiro
O inquérito policial que deu origem à denúncia e enviado ao Departamento Geral de Combate a Corrupcao, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), a partir dos indícios na investigação que apurou o envolvimento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz nos assassinatos de Marielle e Anderson, em 14 de março de 2018.
O ex-PM cumpre pena na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, pelo crime.
Investigações
Nas investigações dos homicídios, foram produzidos elementos que indicavam a incompatibilidade entre a renda declarada por Ronnie e o padrão de vida ostentado, levando a crer que houve ocultação de valores e bens por meio do uso de 'laranjas'.
A investigação descobriu que inúmeros bens foram adquiridos por ele, incluindo uma casa de luxo na orla da Barra da Tijuca, imóvel em Angra dos Reis, imóvel em Mangaratiba, e uma lancha de 33 pés e veículos de luxo, a maior parte deles ocultada em nome de 'laranjas'.