Um homem identificado como Pedro Vitor da Silva Pinto, vulgo ‘Pedrão’ foi preso nesta quarta-feira (05) na Vila São Francisco, região do bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina, suspeito de participação na morte de Joycilene Nascimento Silva, de 32 anos. O preso é apontado como o líder de uma facção criminosa suspeita de envolvimento no assassinato.
A informação foi confirmada ao Meionorte.com pelo chefe de investigação do 9° Distrito Policial, Edson Campos. “Nós estávamos investigando ele desde o acontecimento e ele veio se esconder na casa de uns avôs aqui na Vila. Nós investigamos, descobrimos e saiu o mandado de prisão dele de Timon e cumprimos. Ação do 9° DP com a Força Nacional. Nós vamos encaminhar ele para o IML e depois para Timon. O mandado é de lá”, disse o investigador.
A vítima foi encontrada morta nas águas do Rio Parnaíba, na zona Norte de Teresina, no dia 6 de setembro. O delegado Otávio Chaves, titular da Delegacia de Homicídios de Timon, explicou que as investigações apontam que Joycilene Nascimento foi morta por residir em um bairro dominado por uma facção rival dos envolvidos, que estavam em um baile reggae na cidade onde ela foi vista pela última vez.
O delegado ressalta que Joycilene Nascimento não tinha nenhum envolvimento com facções, passagens pela polícia ou quaisquer problemas na justiça. “A vítima reside no local dominado pela facção A e estava em um local dominado por uma outra facção. Simplesmente por isso. Por ela morar em um local diferente e ela sofreu as agressões que culminaram na morte dela. Ela não tinha nenhum envolvimento com facção ou problema com a justiça, passagem pela polícia, nada disso”, pontua.
O inquérito policial identificou e ouviu pelo menos 6 suspeitos de ligação com o crime, entre homens e mulheres. Duas adolescentes que prestaram depoimento na semana passada confessaram o envolvimento no crime. Joycilene Nascimento foi torturada com socos, chutes e queimaduras.
Além disso, as investigações apontam que ainda há pessoas a serem indiciadas por omissão de socorro, pois segundo o delegado, estavam presente durante as agressões e não acionaram as autoridades competentes ou não interviram na situação.