Caso Eliza: Macarrão nega ser homossexual e afirma que foi humilhado dentro da prisão

Nao sou monstro. Se alguém acabou com a vida do outro, foi ele que acabou com a minha vida., disse ele

Macarrão durante seu depoimento | R7
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Durante seu depoimento, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, afirmou no fórum de Contagem, na Grande BH, na madrugada desta quinta-feira (22) que não é um "monstro" e que Bruno teria acabado com sua vida. O amigo e braço-direito do goleiro voltou a chorar durante o interrogatório após a juíza Marixa Fabiane perguntá-lo se estava mais "aliviado".

? Nao sou monstro. Se alguém acabou com a vida do outro, foi ele que acabou com a minha vida.

O réu também afirmou que é um "arquivo vivo" e pode levar fama de "X9", gíria na cadeia para detentos que delatam cúmplices do crime.

? Tenho medo de morrer, mas acabou isso tudo. Ninguém vai mais me colocar como monstro, como o cara que acabou com a vida do Bruno.

Ao ser questionado sobre a homossexualidade, Macarrão afirmou que Rui Pimenta, ex-advogado de Bruno, inventou a história.

? Se fosse homossexual não teria vergonha de assumir. Mas o que passsei de humilhação dentro do sistema [prisional].

Delação

Luiz Henrique Romão apontou o goleiro Bruno como o mentor do assassinato de Eliza Samudio. Segundo o braço-direito e amigo do jogador, Bruno teria decidido cometer o crime em uma quinta-feira e ainda pediu ajuda de Macarrão. Ainda de acordo com o réu, o atleta teria dito para que Macarrão parasse de ser "bundão" ao ter sido alertado do perigo pelo funcionário.

? Eu sou pica, deixa comigo, eu sou o Bruno.

Macarrão começou a chorar no momento em que começou a dar detalhes do diálogo entre ele e Bruno sobre a decisão de executar a jovem. De acordo com o réu, ele e Jorge Luiz Sales teriam levado Eliza até um local na Pampulha de onde ela vou retirada do carro por uma pessoa.

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