Caso Bernardo: advogado de defesa pede revogação da prisão de pai

Em depoimento prestado, Graciele afirmou que a morte foi acidental.

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A defesa de Leandro Boldrini, acusado de matar o filho Bernardo, de 11 anos, pediu nesta quarta-feira a revogação de sua prisão temporária, em razão do depoimento prestado pela madrasta do garoto, Graciele Ugolini, à Polícia Civil, em que ela teria isentado Boldrini do assassinato.

O advogado do pai, Jader Marques, também argumentou no pedido que "o inquérito já está cerca de 90% concluído, não tendo mais motivo para a manutenção da prisão".

Em depoimento prestado, Graciele afirmou que a morte foi acidental. Ele teria dado remédios para acalmar Bernardo e o acabou matando. Segundo o advogado dela, Vanderlei Pompeo de Mattos, sua cliente "sustentou que foi fazer negócios em Frederico (Westphalen, município onde o corpo do menino foi achado). Não tinha um propósito ?macabro?, vamos dizer assim?, afirma o defensor.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após ? segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.

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