SEÇÕES

Caso Ana Beatriz: mãe que confessou ter matado bebê asfixiada se arrepende e diz que a amava

Segundo Eduarda, ela estava exausta e sem dormir, o que a levou a cometer o crime. Relatou que asfixiou a bebê com uma almofada e um lençol enquanto a criança estava no sofá.

Ana Beatriz e a mãe Eduarda, Alagoas, Novo Lino | Foto: Reprodução
Siga-nos no

Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, confessou à polícia ter matado a filha recém-nascida, Ana Beatriz, na cidade de Novo Lino, em Alagoas. Em depoimento, afirmou estar emocionalmente abalada e arrependida. “Eu amava a minha filha”, disse.

Segundo Eduarda, ela estava exausta e sem dormir, o que a levou a cometer o crime. Relatou que asfixiou a bebê com uma almofada e um lençol enquanto a criança estava no sofá. Depois, colocou o corpo em um saco do enxoval e, em seguida, em um saco preto que estava no quintal.

“Fiquei andando pela casa, pensando no que tinha feito. Voltei até o armário onde guardei o corpo, abri a sacola, achando que ela ainda poderia estar viva. Me arrependendo”, declarou. Questionada se realmente acreditava que a filha poderia sobreviver após a asfixia, respondeu que sim. Quando perguntada sobre o que sentia pela filha, afirmou: “Amor”.

Apesar da confissão, a causa oficial da morte só será determinada após a conclusão do laudo da Polícia Científica.

Inicialmente, Eduarda apresentou cinco versões diferentes para o desaparecimento da bebê, incluindo a de um suposto sequestro. Ela foi presa em flagrante e, após audiência de custódia, a Justiça determinou que ela permaneça presa, com acompanhamento psicológico.

O corpo de Ana Beatriz foi encontrado dentro de um armário no quintal da casa, enrolado em um saco plástico junto com materiais de limpeza. A mãe afirmou que agiu sozinha e que o marido, que estava trabalhando em São Paulo, só soube do crime após ela relatar tudo ao advogado.

O pai, que ainda não conhecia a filha por estar fora do estado havia um mês, retornou para casa assim que soube do desaparecimento.

A polícia passou a desconfiar da versão da mãe após relatos de três testemunhas e imagens de câmeras de segurança que contradiziam a história do sequestro. Vizinhos também relataram ter ouvido o choro da bebê pela última vez na quinta-feira, um dia antes de Eduarda denunciar o suposto desaparecimento.

Na segunda-feira (14), a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros realizaram buscas nos arredores da casa, inclusive em latas de lixo, mas só depois o corpo foi localizado.

Tópicos
Carregue mais
Veja Também