O assassinato do vice-prefeito de Jatobá do Piaui,Alípio Ribeiro, ocorrido há 04 anos,dentro do prédio da Secretaria Municipal de Saúde de Campo maior, onde ele trabalhava, será encaminhado à Brasilia para acompanhamento e investigação através do CNJ( Conselho Nacional de Justiça). A decisão é orientada por advogados criminalistas e membros da Policia federal para que seja dada a agilidade que o caso requer.
Alípio Ribeiro foi assassinado com 4 tiros de revolver em junho de 2009. Estão citados neste crime,pela Comissão do Crime Organizado( Cico): um empresário do ramo de vaquejadas, Marco Aurelio,conhecido como "Marco Gago" que ia depor sobre a morte de Alipio de Ribeiro no Fórum de Campo maior,mas que foi assassinado vinte dias antes de prestar seu depoimento. Ja prestaram depoimento: uma conhecida empresária de Campo maior responsável pela contratação de Marcos gago para executar Alipio Ribeiro.
Segundo a Comissão do Crime Organizado, a empresária mandou assassinar o vice prefeito a pedido de um conhecido politico de campo maior, que acabou comprando dela,terras que se limitam com a comunidade Alto do Meio, a sete km do município.
A versão do crime envolvendo políticos e empresários de campo maior só veio à tona por que um conhecido fazendeiro e dono de uma rede de padarias,declarou na Cico, que foi procurado por "Marco gago" e este lhe disse que se não recebesse o total do dinheiro contratado pelo assassinato, daria fim à vida do politico campomaiorense que estava dando trabalho para lhe pagar. Esse empresário vendeu uma fazenda no pé da serra de campo maior e confessou a amigos que estava saindo da cidade com medo de também ser vítima da "quadrilha" comandada por estes políticos que já ocuparam os maiores cargos da gestão pública no município.
Toda a documentação produzida pela polícia fará parte de um dossiê encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça em que os nomes do envolvidos são claramente citados,inclusive com pedido imediato de prisão, que em caso de homicídio pode levar pra cadeia os mandantes e os executores do crime,a uma pena de até 30 anos de cadeia.