Um homem e uma mulher foram presos na segunda-feira (4) suspeitos de matar a facadas uma mulher de 47 anos depois de manter relações sexuais com ela, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De acordo com a Polícia Militar, o casal alegou que, após o ato, a vítima começou a gritar dizendo que tinha sido estuprada e que era portadora do vírus HIV e que, por isso, a matou.
De acordo com o tenente Márcio Nogueira, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM, o casal afirma que não houve estupro e que o sexo foi consensual. Além disso afirma que, segundo a família da vítima, a mulher não tinha HIV.
“A versão do casal é que eles começaram a beber cerveja em um bar e de lá foram para uma distribuidora, compraram mais bebidas e foram até a casa do casal, onde houve o ato. As duas mulheres se desentenderam e a vítima começou a gritar que tinha Aids. Ela afirma que por isso deu seis golpes de faca nela”, contou.
Segundo a PM, após matar a vítima, o casal enrolou o corpo da vítima em uma coberta, colocou no porta-malas do carro e o levou até uma mata que fica na Serra das Areias, no município. Segundo o tenente, ao chegar no local o casal jogou a vítima dentro de uma vala.
O casal foi autuado por homicídio e ocultação de cadáver e está preso no 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. O caso está sendo apurado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade.