Um casal de 21 anos foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), pela morte do próprio filho, um bebê de apenas um mês e 17 dias. O crime ocorreu no dia 6 de março de 2022, na cidade de João Pinheiro, localizada na região Noroeste do estado. Os dois foram indiciados por homicídio qualificado, devido ao emprego de asfixia contra um menor de 14 anos, além de receberem agravante na pena por se tratar de um ascendente, podendo enfrentar uma sentença superior a 40 anos de prisão.
A mãe da vítima revelou o homicídio durante uma investigação policial relacionada a outro ato de violência cometido pelo casal neste ano, desta vez contra seu segundo filho, um bebê de aproximadamente 2 meses de idade. Em depoimento à PCMG, a mulher afirmou que o companheiro havia asfixiado o primeiro filho, contrariando sua versão anterior, quando afirmava que a morte do bebê havia sido natural.
De acordo com a suspeita, o crime ocorreu enquanto seu parceiro alimentava a criança com uma mamadeira. Estando nervoso com o choro do bebê, ele teria asfixiado o filho. A mulher ainda revelou que a motivação foi agravada por uma crise de ciúmes, que levou o companheiro a amarrar seus braços e pernas, além de lhe dar um soco, resultando em seu desmaio por mais de 10 horas.
Nesse momento, o suspeito teria sufocado o bebê até a morte com um travesseiro. Durante as investigações, constatou-se que a versão apresentada pela suspeita não correspondia à realidade e que ela a havia apresentado apenas para tentar evitar sua própria responsabilidade pelo crime cometido contra o filho.
Além disso, foi descoberto que o casal já possui um histórico de violência doméstica, sendo que o homem está enfrentando uma denúncia do Ministério Público por lesão corporal em uma situação de violência doméstica.