A ju?za-auditora militar Vald?nia Marques condenou na tarde deste quarta-feira, dia 27, sete capit?es da Pol?cia Militar (PM), que eram instrutores da Academia da institui??o, em Parna?ba (345 km de Teresina), a penas variando de nove a sete meses de reclus?o por ass?dio sexual a aspirantes a oficiais do sexo feminino e maus-tratos a aspirantes de todos os sexos.
Foram condenados a nove meses de reclus?o os capit?es Carlos Henrique Teixeira da Silva, Danilo Palhano de Alc?ntara, a sete meses de reclus?o os capit?es Jairo Henrique Melo Castelo Branco, Jairo Oliveira, Rildo da Silva Aguiar e Marcos Vin?cius de Ara?jo Sales, que foram defendidos pelo defensor p?blico da Auditoria Militar, Roberto Freitas Filho.
A condena??o foi decidida ap?s uma sess?o prolongada. O ?nico oficial que n?o foi condenado por ass?dio sexual foi o capit?o Marcos Vin?cius de Ara?jo Sales, que respondeu pelas acusa?es de maus-tratos.
O processo foi instaurado em 2000 quando as hoje tenentes Adriana Dorta Monteiro do Nascimento Leucy Jane e Elisete Lima denunciam ao Comando da Pol?cia Militar que estavam sendo assediadas sexualmente por instrutores da Academia da Pol?cia Militar.
Durante o processo foram feitas den?ncias pelos aspirantes a oficiais de que eram obrigados a engolir pimentas, pegar escorpi?o com as m?os e enterrados em buracos, o que caracterizaria abuso de poder durante a instru??o e forma??o dos futuros integrantes da Pol?cia Militar.