O Corpo de Bombeiros de Presidente Prudente (a 558 km de São Paulo) encontrou neste domingo (20) no rio Paranapanema, em Pirapozinho (564 km de São Paulo), o corpo de um homem de 52 anos que estava desaparecido desde a madrugada da última quinta-feira (17).
Segundo a Polícia Civil, o bancário e cantor Angelo Boin Neto foi roubado e espancado pelo desempregado Luis Paulo da Silva, 25, e por dois adolescentes, de 14 e 16 anos, na madrugada da última quinta-feira (17), e lançado no rio pelos três, em Pirapozinho.
Ainda segundo a Polícia Civil, os suspeitos estavam armados com uma faca e abordaram o bancário no parque do Povo de Presidente Prudente.
Eles o obrigaram a ceder os cartões de crédito, as senhas e a cruzar dirigindo a divisa dos dois Estados em direção ao Paraná.
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Após fazer um saque em Santo Inácio (PR) e constatar que as senhas eram corretas, os suspeitos, de acordo com a polícia, levaram a vítima para o meio da ponte, bateram com a cabeça dela numa mureta, deixando-a insconsciente, e lançaram seu corpo no rio.
O trio foi identificado pelo serviço de inteligência da Polícia Militar na sexta-feira (18), mediante imagens cedidas por um posto de combustíveis no qual fizeram compras, entre vários outros locais.
Buscas levaram dois dias
De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiros Pedro César Cavali, 48, as buscas, feitas por equipe de três policiais, demoraram dois dias e começaram no sábado (19). Os policiais contaram com a colaboração de donos de lanchas e jet-skis de um condomínio à margem do rio. Um dos colaboradores, pilotando uma lancha, encontrou o corpo.
Segundo o sargento, tudo indica que o bancário tenha morrido por afogamento. "Quando isso ocorre, as vítimas são encontradas com o rosto mergulhado e os braços estendidos, como foi o caso", afirmou.
O IML (Instituto Médico Legal), porém, realizou exames no corpo para apontar se a causa da morte foi afogamento ou traumatismo craniano. Não foi informado quando o resultado será divulgado.
O acusado que é maior de idade está preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Caiuá (627 km de São Paulo). Os menores foram encaminhados para a Fundação Casa.