Dora Antunes (PP) candidata a prefeita em Ribeiro Gonçalves, seu vice Regivan de Miranda (PROS), a candidata a vereadora Suzana Pereira de Sousa (PROS), o empresário Marcos Vinicius Cavalcante Pinheiro e um motorista de nome Regivan de Sousa Teles, que foram presos em flagrante na terça-feira dia 27 acusados de compra de votos, foram liberados após pagamento de fiança na quinta, dia 29.
As cinco prisões ocorreram durante uma operação realizada pelo Ministério Público Estadual, Polícia Militar e Justiça Eleitoral, que flagrou os cinco em ações de compra de voto.
O promotor João Malato, responsável pelo caso, informou que o esquema de compra de votos funcionava da seguinte forma: os cinco [acusados] procuravam alvos [possíveis pessoas aptas a votarem e ofereciam vagas de emprego], caso fossem eleitos.
Ainda de acordo com o promotor, os cinco estavam em prisão domiciliar e foram liberados mediante o pagamento de uma fiança, cujo valor não foi divulgado.
A captação ilícita de sufrágio (compra de votos) é ilícito eleitoral punido com a cassação do registro ou do diploma do candidato e multa, de acordo com o artigo 41-A da Lei das Eleicoes (Lei nº 9.504/1997), e inelegibilidade por oito anos, segundo a alínea 'j' de dispositivo do artigo 1º da Lei Complementar nº 64/90 (Lei de Inelegibilidades), com as mudanças feitas pela Lei da Ficha Limpa (LC nº 135/2010).